(10) Divindade: Quais os problemas de se crer na Doutrina da Trindade?

INTRODUÇÃO: Crer ou não crer? É realmente prejudicial crermos em uma trindade?
Na lição No. 02, vimos alguns motivos que nos levam a estudar e conhecer a Deus. Nesta lição vamos ver as conseqüências e/ou problemas em crermos em uma Trindade.

1) A Vida Eterna está em conhecermos a Quem?
“A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - João 17:3.
NOTA: Não precisamos conhecer uma trindade para termos a vida eterna, porém está escrito que devemos conhecer o Pai e o Filho!

2) Quando adoramos o que não está autorizado por Deus, qual o risco que corremos?
“...em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” Mateus 15:9
“Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.” Apocalipse 14:9-10

3) Quando creio e defendo que existe outro Deus diante do Deus Único, estou quebrando qual mandamento?
“Não terás outros deuses diante de MIM.” Êxodo 20:3
Após a reforma protestante, liderada por Martinho Lutero e outros reformadores, alguns líderes no passado de certa igreja protestante, fizeram algumas declarações acerca da doutrina da Trindade. Vejamos o que o Pr. James Tiago White disse em 1863:
“...a doutrina da Trindade degrada a expiação” J.T.W. em 1863.

4) Por que a doutrina da Trindade degrada ou rebaixa a expiação?
Porque a doutrina da Trindade, afirma que Jesus é Deus, é o próprio Deus! Se Jesus é Deus, Ele não poderia morrer, por que Deus é imortal (I Timóteo 1:17). Os trinitarianos afirmam que Jesus tinha 2 (duas) naturezas: Uma humana e outra Divina. Ele era o Deus-Filho. Porém vale lembrar que a expressão “Deus Filho”, simplesmente não existe nas Escrituras. Existe “Filho de Deus” e não “Deus Filho”. Para sustentar essa doutrina, tem de se afirmar que o Jesus humano morreu, mas o Jesus Divino não morreu por que Deus não morre e não pode morrer, ou seja, quando o Filho de Deus estava na cruz e morreu, a Sua divindade saiu Dele, permanecendo no céu até a sua ressurreição.

Porém fica a pergunta: Se não houve um verdadeiro sacrifício e uma verdadeira morte do Filho de Deus, então a expiação através der Sua morte é uma mentira. Quando a doutrina da Trindade, afirma que houve um sacrifício apenas humano, está degradando ou rebaixando a expiação!
Outra frase foi dita pelo Pr. J. N. Andrews em 1855. Vejamos:
“Essa doutrina destrói a personalidade de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.”

5) Por que a doutrina da trindade, destrói a personalidade de Deus e de Seu Filho?
Nas lições anteriores, vimos que Deus é Único, é um Ser Pessoal. Ele tem um Filho, esse Filho é outra Pessoa, outro Ser Pessoal. Quando afirmamos que Deus é uma Trindade, estamos destruindo a Pessoa do Pai e a Pessoa do Filho. Não estamos separando os dois. Estamos dizendo que Eles são uma só Pessoa, um só Deus. Desta forma destruímos a Personalidade de Deus e de Seu Filho.

Outra afirmação foi do Pr. Uriah Smith em 1890. Vejamos:
“O Espírito Santo é o Espírito de Deus e o Espírito de Cristo, sendo o Espírito o mesmo quando se fala de Deus ou de Cristo. Mas com relação a este Espírito, a bíblia emprega expressões que não podem harmonizar-se com a idéia de que seja uma pessoa, tal como o Pai e o Filho.”
Também nas lições anteriores, vimos que essa afirmação está em perfeita sincronia com as Escrituras. O Espírito Santo sempre foi apresentado em forma de símbolos: pomba, fogo, línguas, vento, água, etc. Nunca em forma Pessoal.
Através desses estudos, vimos que tais declarações realizadas há quase 150 anos, fazem sentido sim! Tem fundamento e base bíblica para tais afirmações.

6) O que as Escrituras nos mostram?
“...para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito...” I Cor. 4:6
NOTA: A doutrina da Trindade, vai além do que está escrito, é outro evangelho!

7) Devemos ultrapassar a doutrina?
“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho.” II João 9:2
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.” I Timóteo 4:16

8) Qual era a doutrina que os Patriarcas/Profetas e a Igreja Apostólica criam?
“Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Deuteronômio 6:4
“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, (...) e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas...” – 1 Cor. 8:6.

9) Qual o apelo do apóstolo Paulo?
“Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo com parcialidade.” I Timóteo 5:21

10) O que acontecerá com muitos?
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina....” II Timóteo 4:3

11) Devemos aceitar outro Evangelho, além do que está escrito?
“Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gálatas 1:9

CONCLUSÃO:
Na 2ª lição, vimos que a Igreja Católica através do Papado criou e colocou a doutrina da Trindade no seio do cristianismo. Durante muitos séculos, o Papado reinou e infelizmente, muitas de suas doutrinas foram absorvidas pelas igrejas evangélicas em geral. Porém desde a reforma protestante, Deus convida um povo para fazer algumas reformas. Medite nesse verso:

“E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas; e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para morar.” Isaías 58:12

Esse povo é chamado para “edificar as antigas ruínas”, mas quais? Também deve “levantar os fundamentos de muitas gerações”, quais fundamentos? E ainda “reparar as brechas”, quais brechas?

As antigas ruínas e os fundamentos de muitas gerações entre outros é o Evangelho do Deus Único! As brechas, foram abertas pelo Papado e uma delas foi a doutrina da Trindade e Deus nos convida para “reparar” essas brechas. Qual vai ser sua decisão?