"Não se pode servir dois patrões: Deus e o dinheiro. Porque ao se desprezar um, acaba por se preferir o outro." - Mateus 6:24.
A quem realmente servimos? A Deus ou ao dinheiro?
Embora todos os cristãos admitam que são pecadores, que estão carentes da graça de Deus e que necessitam de mais tempo com Deus, eu nunca vi um cristão que admitisse abertamente que serve ao dinheiro (ou a Mamom, como alguns preferem chamar).
Por que é tão difícil (ou praticamente impossível) admitir nossa servidão ao dinheiro? Acredito que a linguagem simbólica utilizada neste verso dificulta a interpretação da mensagem.
Na verdade não somos servos literalmente do dinheiro, mas daqueles que nos pagam o salário. O funcionário de uma empresa é servo do seu superior hierárquico, o dono de uma empresa ou o prestador de serviço é servo dos seus clientes, um líder religioso assalariado é servo da denominação que lhe paga o salário. Até aqui nada de errado. O problema aparece quando aqueles que pagam o nosso salário requerem algo de nós que sabemos ser contra a vontade de Deus. É neste momento que não podemos servir a dois senhores. E a decisão nem sempre é simples.
Meu amigo, proponha no seu coração não servir àqueles senhores que exigem de você algo que vai contra a vontade de Deus. Peça ao Senhor a força e firmeza de caráter necessárias e Ele lhe dará.
Oração: Querido Pai, como é difícil viver neste mundo com pouco dinheiro. Às vezes sinto que me dedico mais às atividades que me trazem bens materiais do que às atividades relacionadas ao Seu Reino. Ajuda-me a ser um servo dedicado tanto no meu trabalho secular quanto no meu trabalho para ti. Que em nenhum momento eu, por desejo de garantir vantagens materiais, venha a desprezar o Seu plano para a minha vida. Ajuda-me e proteja-me! Em nome de Jesus. Amém.